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Sanepar e Frísia firmam parceria para melhoria de mananciais

Beneficiários do programa Fundo Azul recebem certificados (Divulgação)

A Sanepar e a Frísia Cooperativa Agroindustrial oficializaram, na quarta-feira (4), parceria com bovinocultores das cidades de Castro, Piraí do Sul e Carambeí, com o objetivo de reduzir o aporte de matéria orgânica nos mananciais de abastecimento. A parceria resulta de um Acordo de Cooperação Técnica assinado entre a Sanepar e a Cooperativa por meio do Programa Fundo Azul, da Sanepar.

O confinamento de bovinos produz grande quantidade de dejetos, e a inadequação em seu armazenamento provoca a contaminação do solo e da água, por meio da infiltração em fossas sem proteção, saturação do solo ou até mesmo por extravasamentos.

Com este Acordo, a Sanepar fornecerá materiais para adequar e isolar as esterqueiras, como tubos e conexões, palanques de madeira tratada e arame liso. A empresa também irá fornecer e instalar geomembranas nas esterqueiras de 15 pequenas propriedades, selecionadas pela Frísia, que estão localizadas em bacias de mananciais.

Identificação

A Cooperativa, além de identificar as propriedades, já fez o dimensionamento das esterqueiras e dará orientação técnica e treinamento aos cooperados sobre o manejo dos dejetos, seu armazenamento e destinação. A Frísia também vai monitorar a execução dos serviços nas propriedades.

Cronograma

“É uma parceria importante, que pode servir de modelo a iniciativas com outras cooperativas do Estado”, avalia a gerente de Recursos Hídricos da Sanepar, Ester Mendes. O coordenador Ambiental e Florestal da Cooperativa Frísia, Francis Dalton Bavoso, comenta que o projeto foi selecionado entre outras propostas. “Vamos visitar cada propriedade e definir um cronograma de obras. A ideia é que as escavações, que ficarão a cargo dos próprios cooperados, comecem ainda este mês”. O Acordo de Cooperação tem prazo de doze meses de execução, com investimentos de R$ 140 mil.

Vazamento

Em outubro, circulou pelas redes sociais um vídeo mostrando despejo irregular de resíduos da Frísia, diretamente no Rio Pitangui, em Ponta Grossa. Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), o despejo foi resultante de um acidente na cooperativa, que foi devidamente comunicado ao instituto, e que durou cerca de 20 minutos. De acordo como IAT, houve rapidez na solução do problema pela empresa.

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