A Operação Ductos, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, em julho, afastou diversos servidores da Sanepar, o que, por sua vez, acabou fazendo com que acumulassem processos para liberação de diversos novos empreendimentos, que ficaram parados. Esta é a queixa que tem sido apresentada por diversos empreendedores imobiliários. A Companhia de Saneamento do Paraná, por sua vez, destaca que estes serviços devem ser retomados em breve.
O assunto foi debatido entre Breno Prestes, presidente de uma construtora que mantém empreendimentos na região, com o diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel; e o diretor regional da Sanepar, Joel Pires, por videoconferência, em reunião intermediada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG) na tarde desta quarta-feira (3).
Segundo o que foi apresentado na ocasião, a Operação Ductos ocasionou baixas na gerência regional da Sanepar, o que acabou paralisando muitos serviços, dentre eles os necessários para dar sequência nos empreendimentos de empresas como a Prestes e outras do ramo da construção civil. Entre os maiores problemas estavam a emissão de carta de viabilidade – ou reemissão, em alguns casos, além de projetos que dependem de aprovação da Sanepar.
Segundo Wippel, para atender a demanda, nos últimos dias, Joel Pires assumiu interinamente a direção da regional, e também se responsabilizou por reestruturar todo o processo interno. Com isso, garantiu, as ações pendentes devem ser retomadas.