Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital e acesso a diversas fontes de financiamento para suportar seus planos de expansão, o Grupo Madero já vem estudando, há alguns meses, abrir seu capital ao mercado de ações; porém, ainda não definiu se fará o seu IPO (Initial Public Offering, ou seja, oferta pública inicial) no Brasil ou no exterior, como nos Estados Unidos, por exemplo.
Em nota, a assessoria de imprensa do grupo informou ao jornal Diário dos Campos que o plano encontra-se “em fase embrionária”, ainda sem data definida. “O grupo está em constante avaliação dos fatores internos e externos para definir o melhor momento para iniciar o processo de abertura de capital. Não foi definido ainda aonde seria realizado o eventual IPO, ambas opções indicadas [nacional ou internacional] seriam consideradas. Em todo caso serão considerados os IBs [investment banks, ou seja, bancos de investimento] que sejam considerados os mais adequados para nos acompanhar nesse processo”, afirma a nota.
A empresa fundada por Junior Durski estima superar, neste ano, R$ 250 milhões de Ebitda (sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization; em português, “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização”, um indicador que possibilita descobrir quanto a empresa está gerando com suas atividades operacionais, não incluindo investimentos financeiros, empréstimos e impostos – e uma das formas de mensurar a realidade financeira de uma companhia).
Ainda segundo as informações oficiais repassadas ao DC, o grupo projeta “crescimento relevante para os próximos anos”. “Constantemente estamos avaliando potenciais investimentos em vários setores nos quais encontramos potencial de relevantes sinergias. Nosso foco atual de investimentos é na nossa Cozinha Central, Frota de Caminhões, Novas operações de Restaurantes, e Tecnologia”, declara o Madero.