O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, e o secretário da Casa Civil, Reinhold Stephanes, apresentaram nesta quarta-feira, aos representantes do setor produtivo, que compõem o G7, os avanços das negociações com as empresas concessionárias de rodovias. José Richa Filho informou aos líderes empresariais que o governo conseguiu avanços na retomadas das obras, que somam um bilhão e quinhentos milhões de reais. Ele também esclareceu dúvidas sobre a herança do pedágio, em função dos aditivos econômicos passados. De acordo com o secretário da Casa Civil, Reinhold Stephanes, há uma determinação do governo pela retomada das obras, inclusive com a duplicação do Anel de Integração e a redução de pedágio até o ano que vem. O secretário de Infraestrutura e Logística acrescentou que há um esforço do governo estadual para antecipar obras previstas no contrato, que atualmente estão para os últimos anos de concessão. O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, o DER, Nelson Leal Junior, e o diretor-presidente da Agência Reguladora do Paraná, a Agepar, Antonio José Correia Ribas, mostraram o histórico das concessões da Econorte, Ecovias, Caminhos do Paraná, Viapar, Ecocataratas e Rodonorte. Um dos pontos abordados foi a alteração do plano de obras do contrato original de 1997, provocado pelos aditivos de 2000 e 2002. Todas as alterações no cronograma de obras resultaram na retirada de 487 quilômetros dos 885 quilômetros de duplicações, terceiras faixas e marginais previstas no contrato original. Um exemplo é o trecho entre Cascavel e Foz do Iguaçu, retirado em 2007, para promover a redução tarifária de 30% da concessionária Ecocataratas. Dentro desta mesma linha também foram retiradas as obras futuras da concessionária Caminhos do Paraná. A atual gestão já conseguiu incluir a duplicação entre Foz e Cascavel, que vem sendo feito em etapas desde 2012. A meta é duplicar todo o trecho, sem que haja reflexo na tarifa. O diretor do DER, Nelson Leal Junior, ressaltou que para isto acontecer, o governo está tendo como base a resolução do Tribunal de Contas da União, que permite a inclusão de obra, com taxa interna de retorno de mercado. O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná, a Ocepar, João Paulo Koslovski, disse que os empresários do G7 estão dispostos a ajudar o governo. Ele destacou que o objetivo, é ajudar o Paraná a se desenvolver ainda mais.// SONORA JOÃO PAULO KOSLOVSKI// Atualmente estão em andamento as obras do Contorno de Mandaguari, duplicação entre Jandaia do Sul- Apucarana, duplicação Medianeira-Matelândia, Contorno de Campo Largo e a duplicação entre Cambé e Warta, na PR 445. Em setembro, vai começar a duplicação da Rodovia do Café, nos trechos Ponta Grossa e a ponte do rio Tibagi e, também, entre Apucarana e Califórnia.