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Vereador propõe novo cadastro de servidores


QUADRO
Pascoal Adura acredita que recadastramento serviria para verificar situação de todos os servidores

Seguindo o exemplo da Assembleia Legislativa, o vereador Pascoal Adura (PMDB) está propondo que seja promovido um recadastramento de todos os servidores, comissionados e efetivos, da Câmara Municipal de Ponta Grossa. O objetivo, de acordo com ele, seria verificar se todos os cerca de 130 contratados pelo Legislativo estão comparecendo regularmente ao trabalho. A medida, no entanto, não está nos planos do presidente da Casa, vereador Maurício Silva (PSB).

A sugestão de Pascoal, que também é o corregedor geral da Câmara, foi apresentada publicamente ao final da sessão da última quarta-feira. A proposta é de que sejam convocados todos os funcionários para se recadastrarem. Aqueles que não se apresentarem no prazo de uma semana teriam seus salários suspensos. “Com essa medida descobriríamos onde estão os cargos que não sabemos o que fazem”, justificou o peemedebista.

Pascoal foi eleito corregedor geral do Legislativo no início do período ordinário. Após tomar posse no cargo, anunciou a disposição de promover um levantamento sobre a situação do funcionalismo na Casa. O objetivo é saber de quem partem as indicações para os cargos de confiança fora dos gabinetes parlamentares. “Isso aqui virou um balcão de negócios, temos que saber de quem são esses cargos e o que estão fazendo na Câmara. E se tem alguém que não trabalha, que se mande embora”, dispara.

Apesar da disposição de Pascoal, o presidente da Câmara não vê como ne­ces­sário o recadastramento dos servidores. “Desde que assumi a presidência tenho fis­calizado isso de perto e não detectei nenhuma situação de funcionário que não esteja trabalhando. Acredito que no momento não haja necessidade de fazer o recadastramento”, afirma. A readequação do quadro funcional está sendo discutida pela Mesa Executiva, com o intuito de enxugar a relação de servidores comissionados.

Em 2009, a denúncia de um suposto funcionário “fantasma” resultou na criação de uma Comissão Processante contra o vereador Alysson Zampieri (PPS). O parlamentar foi absolvido e a Mesa Executiva se comprometeu a levantar a situação completa do funcionalismo. Nenhum caso de servidor ‘fantasma’ foi comprovado à época.

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