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Preço do etanol deve cair nos próximos dias


POSSIBILIDADE
Migração para gasolina poderia ter contido alta no preço do etanol

Os postos de combustíveis em Ponta Grossa apostam na queda dos preços tanto do etanol quanto da gasolina nas próximas semanas. A redução será explicada pelo período de safra. Neste momento, o litro do etanol está sendo vendido pelo preço médio de R$ 2,364, valor bem próximo do da gasolina, R$ 2,751.

Para Eldo Bortolini, vice-presidente do Sindicato dos Combustíveis (Sindicombus­tíveis) no Paraná, a expectativa do setor é que os preços sejam normalizados. “Nas próximas semanas teremos a colheita e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) cuidando do preço do etanol ao invés do Ministério. Torcemos para que esta situação de preços se normalize”, fala.

Eldo observa ainda que o consumidor demorou para migrar para a gasolina e com a demanda pelo etanol em alta o valor acabou subindo. “Precisava uma ação mais rápida de migração”, considera.

Para se ter ideia do quanto o preço do etanol subiu em 2011, basta analisar o comportamento do mercado em abril do ano passado. Segundo a ANP, o litro do etanol era comercializado pelo valor médio de R$ 1,579 em abril de 2010. Se comparado com o preço atual o aumento é de 49,71%.

A ANP mostra ainda que em outras cidades do Estado o litro do etanol está mais caro que em Ponta Grossa. Em Campo Mourão ele é vendido por R$ 2,380; Castro por R$ 2,460 e em União da Vitória, R$ 2,509. Em Guarapuava os consumidores estão pagando cerca de R$ 2,601 o litro, enquanto em Paranaguá, R$ 2,727.

Com 25% de álcool anidro, a gasolina também está com o preço em alta. Se com­parado com abril do ano passado o incremento é de 6,42%, quando o litro era negociado por aproximadamente R$ 2,585. Estão com valores acima do praticado atualmente em Ponta Grossa (média de R$ 2,751), Almirante Ta­mandaré, Apu­carana, Ara­pon­gas, Cas­ca­vel, Castro, Cor­nélio Pro­có­pio, Francisco Bel­trão, Gua­ra­puava, Laranjeiras do Sul, Londrina, Marechal Can­di­do Rondon, Maringá, San­to Antonio da Platina, Umua­ra­ma e Toledo.

Sonegação
O Sindicombustíveis também está atento a prática da sonegação fiscal no setor. “Torcemos muito para que isto seja solucionado”, comenta Eldo, ao contar que alguns postos estão vendendo os combustíveis por um preço menor que o pago pela maioria das empresas. “Esperamos que esta situação seja corrigida pelo novo governo”, destaca.

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