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Richa anuncia construção de novo IML para 2012


RECURSOS
Governador Beto Richa assina ordens de serviço para execução de obras de infraestrutura em Ponta Grossa

Uma das estruturas problemáticas da segurança pública em Ponta Grossa, o Instituto Médico Legal (IML) irá ganhar uma nova sede em 2012. O anúncio foi feito na noite de ontem pelo governador Beto Richa (PSDB), que esteve na cidade autorizando a liberação de recursos e participando da sessão itinerante da Assembleia Legislativa. Além de autorizar obras no valor de R$ 14 milhões para infraestrutura, o governador também garantiu melhorias na segurança e atenção a questões como o Aeroporto Sant’Ana e o Hospital Regional.

Richa veio à cidade para assinar a liberação de R$ 13,9 milhões em obras e equipamentos. São R$ 7,5 milhões para pavimentação de 12,8 quilômetros de ruas em diversos bairros; R$ 264,8 mil na revitalização de uma praça com centro de lazer; R$ 897,4 mil para construção de um Mercado da Família no bairro Santa Paula; R$ 974,8 mil para o Centro de Esporte e Lazer Monteiro Lobato; R$ 854,4 mil para construção de 22 barracas no Centro de Eventos; e R$ 3,7 milhões para aquisição de máquinas e veículos.

Em seu discurso na Câmara Municipal, Richa anunciou para o ano que vem a construção de um novo IML. “Vamos colocar no orçamento do ano que vem, para melhorar um serviço que hoje está muito precário”, disse o governador, que também reforçou o compromisso assumido anteriormente de construir novas sedes para a 13ª Subdivisão Policial, o 2º Grupamento de Bombeiros e o Instituto de Criminalística. De imediato, foi assegurada a cessão de dois novos rabecões e mais servidores para o IML.

Questionado por jornalistas sobre a situação do Hospital Regional, que ainda não funciona efetivamente, o governador assegurou prioridade.

“Infelizmente o hospital foi inaugurado sem as mínimas condições de funcionamento. Temos que consertar os erros cometidos anteriormente e fazer com que entre em operação o mais rápido possível”, disse, sem precisar um prazo para que isso aconteça. Richa informou ainda que está estudando melhorias no Aeroporto Sant’Ana, uma vez que o terminal deve atender não apenas Ponta Grossa, mas toda a região dos Campos Gerais.

Richa enfatizou as dificuldades financeiras enfrentadas neste início de governo, mas garantiu que o Estado não está parado. “Diante da situação em que herdamos o governo, temos dado uma resposta eficiente. Nossa expectativa é atingir uma situação financeira saudável para que o mais rápido possível possamos transformar o Paraná em um canteiro de obras. Mas o Estado não está parado”.

Seis empresas negociam para vir à região

Segundo o governador Beto Richa, pelo menos seis grandes empresas já manifestaram interesse junto ao governo do Estado para se instalar em Ponta Grossa ou na região dos Campos Gerais. Por enquanto os nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar as negociações. Mas segundo o governador e o prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB), são boas as possibilidades de a cidade contar com pelo menos parte desses novos investimentos.

Em seu discurso, Wosgrau fez menção ao programa Paraná Competitivo, lançado no início do governo Richa com o objetivo de estimular a industrialização no Estado. “O Paraná Competitivo abre as portas para a industrialização, o que é fundamental para aumentar a arrecadação. Isso nos dá possibilidade de gerar renda e oportunidades para o Município se desenvolver cada vez mais”, enfatizou.

Uma das indústrias que estão em negociação para se instalar em Ponta Grossa é a cervejaria Ambev. Richa disse ainda não poder confirmar a vinda da indústria, mas se mostrou otimista. Ele aproveitou o gancho da industrialização para criticar o governo antecessor, do hoje senador Roberto Requião (PMDB). “Muitas empresas deixaram de vir para o Paraná porque o setor produtivo não era valorizado. Hoje estamos mudando essa situação”, salientou.

Não foi o único ataque ao governo anterior desferido por Richa.  Ele relatou que, quando ainda estava na Prefeitura de Curitiba, teve R$ 64 milhões em recursos para obras cancelados por fazer parte de um grupo político adversário. “Recebi todo tipo de retaliação e fui perseguido de forma sumária. O que eu sofri nenhum prefeito irá sofrer. A população não merece pagar a conta de diferenças políticas”.

Assembleia devolve R$ 10 milhões ao governo


ECONOMIA
Rossoni e Plauto durante visita ao DC

Em três meses de gestão da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, já foram economizados R$ 10,2 milhões com uma série de medidas administrativas, como redução de pessoal, revisão de contratos e corte nos gastos permanentes. O balanço foi apresentado ontem em Ponta Grossa pelo presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), e pelo 1º secretário, Plauto Miró Guimarães. Ao todo, 14 deputados participaram da sessão.

Rossoni e Plauto comandaram a sessão itinerante realizada na Câmara Municipal, em que apresentaram um balanço das atividades parlamentares e ouviram reivindicações da comunidade ponta-grossense. Antes da sessão, os deputados visitaram a redação do Diário dos Campos, onde falaram sobre a iniciativa de levar as sessões para o interior.

“Nossa ideia é fazer com que as pessoas percebam que a Assembleia não é de Curitiba, mas do Paraná”, destacou Rossoni, que anteriormente já havia comandado sessões em Londrina e Cascavel. Além de apresentar a Assembleia à comunidade, as reuniões também servem para que ela apresente suas demandas aos deputados. “Dessa forma, quando formos elaborar o orçamento ou discutir outras leis, terão um embasamento melhor sobre aquilo que a população precisa”.

Apontando “um novo momento” na Assembleia, Rossoni relatou que o mês de abril fechou com uma economia de R$ 3 milhões, o que representa uma soma de R$ 10,2 milhões desde fevereiro, quando assumiu a nova direção. Na próxima segunda-feira, esse dinheiro será devolvido ao governo do Estado. “Não há necessidade de termos esse dinheiro aplicado enquanto o Estado tem várias necessidades”, avalia.

Plauto diz que a prioridade para aplicação desses recursos serão as áreas de saúde e segurança pública. “São os dois pontos que a sociedade mais tem cobrado e nos quais ainda há uma carência”, ressalta. Na sessão, Rossoni solicitou e recebeu o aval do governador para que o dinheiro seja utilizado na aquisição de ambulâncias para os municípios. A estimativa é de que cerca de 120 cidades sejam beneficiadas.

Rossoni e Plauto, juntamente com os deputados Marcelo Rangel (PPS) e Péricles de Holleben Mello (PT) estiveram ainda na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), onde ouviram algumas reivindicações da entidade. Entre as questões discutidas, benefícios fiscais, o Parque Ecotecnológico e a Região Metropolitana dos Campos Gerais.

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