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Cesta básica de Ponta Grossa registra alta de 0,84% em agosto

A cesta básica de Ponta Grossa apresentou alta de 0,84% em agosto, conforme levantamento do Centro de Estudos e Pesquisas Rouger Miguel Vargas (CEPRMV), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A compra dos 34 produtos que compõem a cesta básica do ponta-grossense passou de R$ 357,32 (valor registrado em julho) para R$ 360,30.

O Índice Cesta Básica (ICB) é aferido mensalmente pelo Centro de Estudos e Pesquisas da UEPG, a partir dos hábitos de alimentação, higiene e limpeza de famílias residentes em Ponta Grossa, com até três membros e renda mensal de um a cinco salários mínimos. A pesquisa considera os preços praticados na primeira semana de cada mês, em comparação com os valores registrados no mesmo período do mês anterior.

Com a alta de 0,84 em agosto, uma família com renda mensal de um salário mínimo (R$ 545,00), passou a gastar 66,11% do seu orçamento com a compra da cesta básica. No caso de famílias com renda mensal dois, três, quatro e cinco salários mínimos a aquisição de todos os itens despenderia, respectivamente, 33,05%; 22,03%; 16,52%; e 13,22% de seus proventos.

Na pesquisa realizada nesta primeira semana de setembro, os técnicos do CEPRMV constaram o aumento de preços de 17 produtos. Outros 16 registraram queda de preço, enquanto um se manteve estável. O tomate, do grupo hortifrutigranjeiros, foi o campeão do mês, com alta de 26,70%. O grupo apresentou alta média de 8,33%, tendo o alho como produto de maior queda, 8,36%.

O grupo alimentação geral teve alta de 1,62%, com destaque para o açúcar, com aumento de 9,11%; e para o macarrão, maior queda, 9,44%. Os produtos de açougue registraram queda de preços, em média 3%. A carne de frango subiu 5,53%. Já a carne bovina teve queda de 6,23%.

Na seção de higiene, os preços caíram em média 2,54%. O xampu registrou a maior alta do grupo, com índice de 2,41%, enquanto o dentifrício teve queda de 9,88%. Já entre os produtos de limpeza, a pesquisa constatou uma alta de 1,22%. A esponja de aço teve variação para cima, de 9,23%; e o detergente, para baixo, de 5,52%.

 

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