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Klabin estuda município para receber nova fábrica

 

 

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Klabin é a maior exportadora e recicladora de papéis do País

Dois municípios na região dos Campos Gerais estão na disputa pela nova fábrica de celulose da Klabin. Desde 2009, quando anunciou a intenção de construir uma segunda planta fabril no Estado com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano, a empresa vem estudando as cidades. Tibagi e Ortigueira são propensas a receber o investimento de R$ 5,8 bilhões. A companhia pretende detalhar o projeto somente quando definir o município.

Para o prefeito de Tibagi, Sinval Silva, a instalação da indústria naquele município traria uma série de ganhos. “Seria ótimo receber o investimento, mas o que sabemos é que não tem nada definido. A Klabin está negociando com o governo do Estado e ainda não fez contato com a prefeitura”, conta.

Para Sinval, a cidade interessa à fábrica em razão da proximidade com áreas de reflorestamento, fator de grande interesse da companhia. A matéria-prima da Klabin é a madeira. O mesmo acontece com Ortigueira, onde a empresa tem em torno de 17,3 mil hectares de florestas.

Para o secretário de Estado da Fazenda, Luís Carlos Hauly, a informação é surpresa. “Para mim este investimento é uma grande surpresa. Eu desconheço qualquer coisa sobre a Klabin. Temos outras 40 empresas negociando a instalação no Estado, mas a Klabin não”, diz.

A exemplo de outros empreendimentos, a Klabin poderá ser enquadrada no programa Paraná Competitivo, lançado em março pelo governador Beto Richa. A nova política fiscal do Estado altera o percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a ser diferido. O diferimento varia de 10% a 90%. Também prevê prazo de dilação do tributo de dois a oito anos.

Tamanho

Este será o segundo maior valor investido no Estado nos últimos anos, perdendo apenas para a ampliação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, que custou R$ 10 bilhões.

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