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Operário tem déficit mensal de R$ 80 mil

Contas do Operário para o Paranaense preocupam, e presidente do clube revela dívida de ¼ do orçamento planejamento para 2012

 

Arquivo DC
“Estamos preocupados com uma fatia do nosso orçamento, que ainda falta completar e estamos correndo atrás de verba”, confessa Iurk

 

 

Carlos Roberto Iurk olha para o orçamento do Operário nos próximos meses e não esconde a preocupação. O presidente do clube ponta-grossense sabe que as finanças do time profissional para o Campeonato Paranaense não batem.

Ao assumir a gestão do time, pela primeira vez em mais de cinco anos, a direção alvinegra Sab ia que a verba não seria tão grande como nas últimas temporadas, principalmente nos dois últimos anos. Houve contenção de gastos, redução de salários – ou ‘readequação à realidade’, como preferiu atenuar o diretor de futebol Maurício Barbosa – e ainda assim falta uma parta a ser coberta.

De acordo com Iurk, atualmente, um quarto do orçamento mensal do time profissional do Operário não tem como ser bancado. Esta quantia seria equivalente a um déficit de R$ 80 mil mensais, incluindo todos os gastos possíveis (salários de jogadores, funcionários e comissão técnica, viagens,hospedagem, etc), para os quais o presidente ainda não conseguiu encontrar uma resposta. “Estamos preocupados com uma fatia do nosso orçamento, que ainda falta completar e estamos correndo atrás de verba”, confessa.

A receita alvinegra até o momento é bancada pelos patrocinadores, a cota publicitária oriunda da televisão, e ajuda da Premier Soccer, que é parceira do clube e que mantém alguns atletas no elenco alvinegro.

A solução para este buraco no orçamento estaria em novos patrocinadores, ou ainda, mais parceiros, nos mesmos moldes que é feito atualmente com os empresários do Rio de Janeiro. A solução, aguarda o mandatário, tem de vir de alguma maneira. “A gente visita empresas, indústrias, e a resposta é sempre a mesma: nos recebem, gostam da proposta e dizem que estão estudando”, lamenta. “Eventuais parceiros interessados sempre aparecem. Sempre recebo telefonemas, mas nunca é nada de concreto”, completa o presidente, informando sobre novas parcerias.

O dirigente do Operário ainda conclama a quem esteja disposto a ajudar o clube para encontrar uma solução ao déficit do time profissional. “É bom lembrar que o Operário é um patrimônio da cidade, inclusive na hora da união, e por isso, se alguém tem alguma sugestão, ideia para nos ajudar, sempre será bem vindo e estamos de portas abertas”.

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