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Seis bancas são alvo de operação no Paraguaizinho

 

Rodrigo Covolan
Receita não precisou cumprir mandados de busca e apreensão

 

 

A delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa realizou na manhã de ontem nova operação no Shopping Popular (Paraguaizinho). Seis das 136 bancas foram fiscalizadas. Em duas não foram encontradas irregularidades. Ao todo, foram apreendidas 12 caixas com eletrônicos e calçados, avaliadas preliminarmente em R$ 20 mil. Não houve necessidade de utilização dos Mandados de Busca e Apreensão expedidos pela Justiça Federal. A Polícia Federal e a Polícia Civil participaram do trabalho.

De acordo com o delegado da Receita Federal, Gustavo Horn, o alvo eram justamente os seis boxes (um é duplo) que apresentaram maior nível de irregularidades nas operações anteriores. “Os donos destas bancas não foram atrás das mercadorias apreendidas no passado ou tiveram valor muito expressivo de perda. A boa notícia é que dos seis, duas estão regulares, três perderam pouca coisa e somente um perdeu praticamente tudo. Isto mostra que eles estão mais atentos à importância da legalização das mercadorias”, fala.

Segundo ele, diferente das operações anteriores onde os fiscais retinham 100% das mercadorias para posterior conferência, nesta se verificou no ato a regularidade dos produtos. “Como não houve resistência dos donos a Receita encontrou condições necessárias para a execução dos trabalhos. Isto permitiu que eles apresentassem as notas de compra das mercadorias. Alguns até foram buscar em seus contadores e os fiscais aguardaram”, explica.

Conforme Gustavo, 80% das bancas foram fechadas assim que os fiscais chegaram ao Paraguaizinho. “O fato de termos fiscalizado apenas seis não significa que não voltaremos lá para verificar as outras bancas. Por uma questão de logística, optamos por uma operação menor, mas percebemos que a maioria dos boxes fechou assim que chegamos. Os próprios fiscais informaram quais bancas seriam fiscalizadas e assim o pessoal reabriu. Os lojistas do Shopping Popular são comerciantes como os demais. Fechar as lojas quando a fiscalização se aproxima, além de despertar suspeitas, é inócuo, pois o trabalho será realizado da mesma forma”, diz.

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