em

Receita Federal soma R$ 1,2 bi em tributos na região

Nos primeiros seis meses do ano, arrecadação regional é 18% maior em relação ao mesmo período de 2011; em junho, o valor foi R$ 203 milhões

Fábio Matavelli
Além da arrecadação, a Receita apreendeu mais de R$ 4 mi em operações contra o contrabando

A Delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa, que abrange 59 municípios da região, divulgou nesta terça-feira os dados da arrecadação dos Campos Gerais no mês de junho de 2012, além do balanço do 1° semestre deste ano. Em seis meses, a Receita arrecadou mais de R$ 1,2 bilhão em tributos fazendários e previdenciários. No mês de junho, pouco mais de R$ 200 milhões foram recolhidos nos Campos Gerais, valor 6% maior do que o arrecadado no mesmo período do ano passado.

“Tivemos uma arrecadação atípica em junho do ano passado, por causa de uma empresa que realizou grandes movimentações na cidade. Com isso, a alta deste mês não foi tão expressiva quanto a dos outros meses”, explica o delegado regional da Receita Federal, Gustavo Horn. Já nos números do 1° semestre, a alta na arrecadação chega a 18,25% em relação aos primeiros seis meses de 2011. “É visível que nossa região segue em crescimento importante. Esta possível recessão econômica que está por vir ainda não fez efeito quando falamos em arrecadação tributária”, avalia Horn.

Em relação ao mês passado, que teve arrecadação recorde para o período (R$202 milhões), os números de junho foram mais altos: pouco mais de R$ 203 milhões.  Mais uma vez, a arrecadação fazendária – que reflete a atividade econômica local – superou as contribuições previdenciárias: R$ 117 milhões de impostos contra R$ 85 milhões de tributos relativos a previdência. 

Apreensões

Além das arrecadações do mês de junho e do 1° semestre, a Receita Federal divulgou dados sobre as apreensões de mercadorias contrabandeadas nos primeiros seis meses de 2012. Na região, foram apreendidos mais de R$ 4 milhões em produtos, sendo quase metade deles em cigarros. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a queda na quantidade de produtos apreendidos chega a mais de R$ 3,5 milhões. “A queda é normal, pois o material que era apreendido em Ponta Grossa foi interceptado em outras praças, principalmente antes da nossa cidade. De certa forma, demonstra a eficiência do trabalho de inteligência da Polícia e da Receita”, explica Gustavo Horn.

Dos R$ 4 milhões apreendidos em 2012, 75% deles já foram encaminhados: R$ 1,7 milhão para doações a entidades assistenciais da cidade e dos municípios vizinhos, e o restante para a destruição. “Quase 100% do que foi destruído era cigarro, que não temos como dar nenhum destino legal para isso”, complementa o delegado da Receita Federal.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.