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‘Emprego e renda’ para enfrentar a desigualdade

Ponta Grossa experimenta um momento ímpar em relação à nova fase de industrialização vivenciada pelo Município, estimulada pelos incentivos da Prefeitura e também do Governo do Estado, através do programa Paraná Competitivo. Nos próximos anos, há uma grande expectativa em torno da geração de empregos na cidade, mas, em contrapartida, existem alguns desafios que devem ser enfrentados pelo próximo gestor, a exemplo da implantação de políticas de qualificação profissional.

O dado mais recente do setor em Ponta Grossa refere-se a julho e foi divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Naquele mês foram contratados 3.470 trabalhadores, ao mesmo passo em que foram demitidos 3.437. Entre as admissões, o maior volume foi realizado pelo setor de serviços (1.200), seguido do comércio (957) e indústria da transformação (600).

Considerada em 2011 como uma das 100 melhores cidades do País para se fazer carreira pela revista Você S/A, Ponta Grossa é um dos principais polos industriais e comerciais do Estado, o que aponta para uma posição favorecida. Em contrapartida, o Município ainda enfrenta problemas para contornar a desigualdade social: segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), existem na cidade cerca de 12 mil famílias em condição de extrema pobreza. 

Sem retorno

Até o fechamento desta edição, o candidato Krystofer Bannach (PCB) não enviou suas propostas para a geração de emprego e renda, caso seja eleito. O DC também não encontrou informações sobre o tema no plano de governo de Bannach.

 

Marcelo Rangel (PPS)

Coligação ‘Coração Ponta-grossense’

Fortalecer os investimentos para as grandes indústrias em conjunto com o Programa Paraná Competitivo. Firmar parcerias com a UEPG/FIEP para cursos que proporcionem a melhoria da qualificação profissional. Implantar o Programa de Apoio aos micro e pequenos centros comerciais dos bairros com foco no desenvolvimento econômico e na inclusão social da empresa. Amparar as micro e pequenas empresas, que são responsáveis por grande parte da geração de empregos. Fortalecer os Arranjos Produtivos Locais (APL’s). Criar na prefeitura setor específico para atendimento do MEI – Microempreendedor Individual, fazendo com que todo interessado tenha conhecimento dos seus direitos e principalmente da lei complementar que garante a isenção de ISS, taxas municipais e também contempla os direitos previdenciários, diminuindo a burocracia e aumentando as condições de emprego e renda.

 

Péricles de Holleben Mello (PT)

Coligação ‘Viva Ponta Grossa!’

Em nossa primeira gestão criamos o shopping popular, foram instaladas 25 novas indústrias e gerados 8 mil empregos. Somente as obras promovidas pela prefeitura geraram outros dois mil empregos. Também ampliamos a educação de jovens e adultos de 800 para 5 mil vagas. Em nossa segunda gestão vamos articular linhas de financiamento do governo federal para pequenas e médias empresas, criar o Núcleo de Capacitação Continuada na UNISOL (Universidade Solidária), apoiar as cooperativas de bairro e apoiar as empresas nascentes com atenção especial para comércio e prestadoras de serviço. Vamos apoiar a organização de cooperativas prestadoras de serviço à comunidade, que serão delegadas do poder público, principalmente em atividades de limpeza, pintura, conservação e jardinagem dos espaços públicos. Para auxiliar a produção agrícola, vamos melhorar as estradas rurais.

 

 

Márcio Pauliki (PDT)

Coligação ‘Ponta Grossa pode mais’

A geração de emprego e renda precisa iniciar com a capacitação. Vamos criar a Universidade do Varejo para oferecer cursos nas áreas de atendimento e vendas. A Escola da Habitação irá profissionalizar mão de obra para a construção civil. O Polo Moveleiro, o Polo Confecções e o Polo EcoTecnológico irão abrir novas vagas de emprego. Vamos lutar pela liberação de 1,5 mil alqueires da Embrapa para fazer um novo distrito industrial. O Jovem Ponta-grossense do Primeiro Emprego irá inserir jovens no mercado de trabalho na condição de aprendizes ancorado na Lei da Aprendizagem 10.097/2000. O programa ‘Agora é a Minha Vez’ dará uma oportunidade para mulheres que nunca trabalharam ou pararam de trabalhar cedo para cuidar da família. Apoiar e ampliar o Programa Reservista Legal e a Cooperativa de Egressos.

 

Leandro Dias (PSOL)

Nós do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) acreditamos que Ponta Grossa é uma cidade muito rica, estando entre as 100 melhores economias do País. Infelizmente, o dinheiro gerado nem sempre acaba na mão dos trabalhadores. Entendemos que o poder público municipal deve intervir no mercado de trabalho de forma propositiva. Isso quer dizer que é nossa responsabilidade gerar empregos, em diversos setores da nossa sociedade, através da, realização de concursos públicos. Por que concursos públicos e não terceirizados? Porque concurso público assegurará ao trabalhador e à trabalhadora estabilidade para si e para toda a família, porque dá a ele e a ela direito de organização sindical, garantindo assim outros inúmeros direitos na melhoria das condições de trabalho e ganho de melhores salários.

 

 

 

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