A crise econômica que atingiu fortemente o setor produtivo nacional, provando demissões e afetando todos os municípios brasileiros levou o Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região a ativar a Câmara de Conciliação. Com a produção reduzida nas fábricas ou sem produzir, os industriais estão tendo que demitir trabalhadores mesmo sem condições de arcar com os custos rescisórios. Portanto, para ajudar tanto os empregados quanto os empregadores a encontrarem uma solução longe da Justiça (por conta da demora) a saída foi retomar as atividades na Câmara, que há cinco anos estava desativada.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Mauro César Carvalho Pereira, além da demissão, o não pagamento na rescisão no ato é mais um agravante para o trabalhador. Neste momento, são 12 rescisões sem pagamento. Tivemos que reativar para permitir que o trabalhador antecipe seus rendimentos, explica.
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Mauro: Câmara é uma oportunidade do trabalhador adiantar o recebimento Foto: Arquivo